Escuta: eu te deixo ser, deixa-me ser então.
(Clarice Lispector)
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Insônia
Veio a chuva
Sem tréguas
Para lavar a alma
E borrar palavras
Mal colocadas.
Permaneceu a umidade nas letras
O frio, o desejo do aconchego.
Deixar o tempo
Passar e se encarregar
De recolher as pedras
Lançadas.
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