Ela sentou-se e chorou.
Sentia-se devastada...
Haviam morrido sonhos
Projetos, esperanças
Certezas, ilusões
Lógicas, lembranças...
Foi-se um edifício inteiro
Do que havia feito primeiro
Pôs-se a questionar
Entrever, imaginar.
Ficou voltada para si
Mergulhou fundo no que permaneceu
E com os olhos turvos pode ver melhor
O que era de outros e o que era seu.
Um comentário:
Por que será que para enxergarmos melhor precisamos ter os olhos turvos de lágrimas de dor?
Fernanda
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