sexta-feira, 4 de março de 2011

Chuva incessante


Quando chove sem trégua
Como há quatro dias, sem pausa
Nos sentimos enamorados pelo sol
E esquecemos, por momentos
(longos?... pequenos?)
Do desagrado que trazem o calor e o suor.
Não deixamos de nos queixar,
Apenas mudamos o objeto da queixa
(do sol para a chuva).
A ausência muda a forma de pensar sobre as coisas.
A saudade nos invade sempre cheia de desejos.

2 comentários:

Anônimo disse...

as vezes só é dado valor para determinada coisa quando a perdemos..

Analu Bittencourt disse...

Verdadeiro, Alana. Lamentamos quando não temos presente.
Beijos, querida!