quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Poeira do tempo

Poeira nas coisas, nos objetos, nas frestas
Poeira do tempo...
Tempo que segue, indiferente, seu curso.
Qual caminho sem volta
Não faz vir novamente o que foi
Não regressa quem não mais está.
Enredo guardado nas fotografias e nas lembranças.
Poeira escura me pôs em devaneio.
Quanto tempo levou para ela marcar aquele objeto?
Fez-me pensar na vida
Nas coisas velhas, nos objetos empoeirados,
Nos brinquedos da infância,
Na casa dos meus avós.
Nas poeiras finas da existência.


2 comentários:

Roberta Lopez disse...

Analu, estava com saudades dos seus escritos. Que bom que você voltou a nos brindar com sua sensibilidade! Beijos, amiga!

Analu Bittencourt disse...

Obrigada pela visita, amiga! Voltei devagarinho, mas voltei...;)