segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sobre o tempo

Não é preciso se assustar com a distância, os afastamentos que acontecem. Tudo volta, voltam as pessoas! E voltam mais bonitas, mais maduras, voltam quando tem de voltar, voltam quando é para ser. Acontece que entre o ainda-não-é-hora e nossa-hora-chegou, muita gente se perde.


Mas, já não temos mais idade para, drasticamente, usarmos palavras grandiloquentes como “sempre” ou “nunca”. Ninguém sabe como, aos poucos, fomos aprendendo sobre a continuidade da vida. Já não cometemos gestos tresloucados. Contidamente, continuamos.

E substituímos expressões fatais como “não resistirei” por outras mais mansas, como “sei que vai passar”.

É o nosso jeito de continuar, o mais eficiente, o que não implica em decisões, apenas em paciência. (adaptado de Caio F. Abreu)

6 comentários:

Carlinha Freitas disse...

Eu tenho medo de palavras como "sempre" e "nunca". São fortes demais. Mesmo quando usadas para algo positivo.

Beijo!

Analu Bittencourt disse...

Concordo, querida! Beijos para os três!

Roberta Lopez disse...

Analu, as experiências da vida nos trazem reflexões maduras...passamos a integrar melhor a saudade, a distância, o tempo... Tenho certeza que vai passar! Te adoro, querida!

Analu Bittencourt disse...

Obrigada, amiga! Tb te adoro! beijos!

Fernanda Ortiz disse...

Tanto nos ensina a distância, que com o tempo, embora a saudade exista, administramos melhor nossas preocupações. Admiro quem sabe fazê-lo. Você é uma dessas pessoas. Tenho ctz!
bjos

Analu Bittencourt disse...

Nem sempre aprendemos sem dor. Nem todas as nossas preocupações são pequenas. Mas a vida nos ensina um pouco de tudo. Tenho tentando aprender... Beijos, Fer!