segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Rio de Janeiro

Depois de ter morado por algum tempo, já fazia quase 10 anos que eu não voltava ao Rio. Voltamos, eu, marido e filhos, os primeiros para rever e outros dois para conhecer.

Os pequenos adoraram. Fizemos todos os passeios caros e turísticos que merecem aqueles que chegam à cidade pela primeira vez.

Para os maiores, muitas sensações. O belo lugar que nos convida a apreciar a natureza também contrasta com particularidades desagradáveis que encontradas não apenas, mas principalmente lá: mulheres que se vestem como prostitutas, malandros que cobram absurdos dos carros estacionados na rua, trânsito infernal, músicas de gosto duvido, pessoas que falam alto, muito alto!

Isto me remeteu aos tempos em que vivi no Rio: recheado de lembranças e de pessoas queridas e também repleto de situações a serem eternizadas no esquecimento. Estranhezas da vida, os dois lados da mesma moeda.

Fiquei pensando se voltaria a morar na cidade maravilhosa. Apenas em uma situação muito especial: se eu vivesse perto da praia, a apenas 2 minutos a pé do meu trabalho.

É pedir muito? Não sei. Mas não vou pedir. Primeiro, porque não é meu desejo. Segundo, porque grandes programações resultam em frustrações, se não se concretizam. Aprendi que a vida trilha seu próprio caminho, embora tenhamos que ficar atentos às  placas no curso da estrada. 

Para chegar ao Rio a estrada é longa, sinuosa, cheia de pedágios, curvas, subidas e descidas. Engarrafada. Por enquanto, sigo por outros rumos, vou em outras direções, aprecio novas paisagens.

4 comentários:

Carlinha Freitas disse...

Oba!! Postagem nova :)

Eu também só moraria no RJ ou SP se fosse a pé do trabalho.. Não aguentaria viver um trânsito infernal. Hoje moro a 10min de carro do meu trabalho e prezo muito isso. Chego em casa as 18h! Dá tempo de brincar bastante com Lucas e coloca-lo pra dormir tranquilamente. Adoro isso!

E que delícia uma viagem em família hein? :) Devem ter curtido bastante!!!

Beijo!

Analu Bittencourt disse...

Curtimos sim, querida! E concordo com vc: para voltar a morar em uma grande metrópole, só se puder ir a pé para o trabalho. O tempo é preciso demais para ser gasto dentro de um carro, no meio do trânsito.
Beijos!

Anônimo disse...

A cidade grande torna as pessoas pequenas, por puro desgaste. É como uma lima que vai desbastando nossa humanidade.Sobram os ossos de caveira descarnada. Que adianta existir tanta gente em nossa volta se temos capacidade limitada de relacionamento? O que é melhor:pouco e intenso ou muito e superficial?

L A K Bittencourt

Analu Bittencourt disse...

Definitivamente, o pouco e intenso. A cidade grande nos mata um pouco a cada dia... Não sobra nada, por fim, talvez nem os ossos! Beijos!